Pular para o conteúdo principal

O PETCIÊNCIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA

 


Nesse momento atípico, com a atual pandemia do coronavírus, o PETCiências precisou (re) organizar suas atividades. Contudo, progredimos com nosso desenvolvimento fundamentado nos três eixos: pesquisa, ensino e extensão conforme busca integrar o PET, pautando-se por meio do modelo da Investigação-Formação-Ação (IFA).

            Com a suspensão do calendário acadêmico no início da pandemia, começamos as reuniões semanais para organizar as atividades desenvolvidas pelos bolsistas. Assim, enquanto grupo de pesquisa, visamos estabelecer alguns objetivos: informar, por meio das páginas oficiais do programa, atividades de pesquisa, ensino e extensão, que visam a divulgação cientifica e estabelecem relações com a atual situação mundial, e também, continuarmos a estabelecer uma iteração entre a escola com os professores da educação básica (Professores), os formadores da Universidade (Formadores) com a formação inicial (Licenciandos).

            Utilizamos alguns mecanismos para a realização da divulgação de nossas atividades. Independente de qual rede social esteja lendo neste momento essa notícia, já está disponível também no blog (petciencias.blogspot.com), no Instragram (@pet_ciencias) e no Facebook (facebook.com/PetCiencias). Operamos nessas ferramentas para alcançar o maior público possível, afinal, a divulgação cientifica ou o entretenimento são importantes permanentemente. Caso essa é a primeira matéria a ser lida, convido você para visitar um de nossos perfis e conferir os inúmeros assuntos, matérias, entrevistas e lives realizadas pelo grupo. Entretendo, resumiremos de modo geral, o que o PETCiências desenvolveu durante a quarentena.

            Para esclarecer de modo geral os diversos assuntos já postados, farei um apanhado com as grandes temáticas, que foram: cuidados básicos para diminuir a curva de contágio bem como o avanço de casos confirmados no Brasil comparados a outros países do mundo; a importância de conferir as informações recebidas descrevendo/alertando sobre alguns fakes que percorrem a internet; a importância de uma alimentação saudável e equilibrada em tempos de pandemia; atividades e movimentos de execução recomendados por educadores físicos; a relação entre ambiente, biodiversidade e corona vírus com reflexões da degradação ambiental e o surgimento de novas doenças; a relação da origem do corona com a xenofobia; a importância do uso correto e como preparar a máscara;  o cuidado com a saúde mental em tempos de pandemia; o uso e o cuidado necessário para a utilização de tecnologias; a relação da biodiversidade, paleontologia e ensino de ciências na pandemia; as perspectivas e entraves do ensino remoto no cenário atual; a pedagogia na compreensão da pandemia; o cuidado e precaução com outros vírus presentes em nossa região, especificamente o transmitido pelo mosquito da dengue; a educação em saúde por meio do livro didático e por último, mas não menos importante, uma proposta de entretenimento e conhecimento apresentando uma ferramenta que permite de forma virtual visitar os mais importantes museus do Brasil e mundo.

            Entre outras atividades, foram realizadas entrevistas com especialistas. Entre elas, tivemos a presença de um professor e pesquisador colombiano que tratou sobre questões fundamentais nessa época de pandemia. No dia do enfermeiro, parabenizamos a todos profissionais que estão na linha de frente na pandemia, realizando uma entrevista com um enfermeiro que apresentou a importância de ficarmos em casa para diminuir o contagio.

            É importante salientar que todas matérias e reportagens foram escritas e organizadas pelos bolsistas, juntamente com a Prof. Dra. Graciela, uma de nossas colaboradoras e investigadora no grupo de pesquisa, e o apoio e orientação/condução de nosso tutor Prof. Dr. Roque.

            Ainda, o grupo possui a formalidade de participar dos Ciclos Formativos no ensino de Ciências organizado pelo GEPECIEM, e no mês anterior, fomos representados por um bolsista que tratou sobre as angústias e anseios da formação de professores em tempos de pandemia. Além disso, os bolsistas participam de diversos cursos ofertados por outras instituições ou grupos de pesquisa, bem como participam de live’s realizadas em redes sociais ou canais do YouTube. 

            A realização das pesquisas pelos bolsistas continuou, com o apoio e supervisão dos professores orientadores. Desta maneira, ocorreu diversas submissões em eventos realizados de modo online com contribuições dos bolsistas e seus professores orientadores, por isso, submetemos alguns resumos, trabalhos completos e artigos em periódicos científicos, que felizmente alguns já tiveram o trabalho publicado.

            Para tanto, o hábito de realizar os seminários de pesquisa que ocorre todos os anos pelos bolsistas PET, FAPERGS, CAPES, CNPq e UFFS continuou sendo realizando, onde virtualmente cada bolsista apresentou sua pesquisa e o seu respectivo andamento, bem como suas metodologias e resultados, com o intuito desses seminários contribuir para o grande grupo dos pesquisadores da área.

            Saliento que além das atividades mensuradas, outras também estão ocorrendo simultaneamente. Nossos grupos de WhatsApp mais do que nunca estão cheios de recados. No momento, estamos organizando o VIII SINPET online, onde o PETCiências irá receber (virtualmente) todos os bolsistas PET, nossos colegas pesquisadores de outros campus da UFFS.

 

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os resultados da Construção de uma Maquete com Materiais Recicláveis a partir da temática ISTs

Alessandra Nilles Konzen, Bolsista do PETCiências - Campus Cerro Largo, na atividade de extensão do Programa de Educação Tutorial (PET) : PET vai à escola, atividade esta que oportuniza o processo de Iniciação a Docência antes dos estágios e facilita as atividades didáticas com os professores das escolas na área de Ensino de Ciências, produziu sugestão de atividade que a professora por meio de encaminhamento remoto desenvolveu com os alunos que a retornaram por meio de fotos. Nesta atividade os alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Técnica Guaramano do município de Guarani das Missões na disciplina de Estrutura e Funcionamento da Máquina Humana da turma da Professora Fabiane Habowski, foram desafiados a construir uma maquete de vírus, bactérias ou parasitas causadores das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) com materiais recicláveis que tivessem em suas casas. Tendo como objetivo aprofundar e avaliar o conhecimento dos alunos acerca das ISTs como também a sua c...

Meio Ambiente e Inclusão Social: uma Relação Possível

Fonte: Instituto Itard A temática abordada mostra como é possível que as pessoas com, ou sem, deficiências estejam em incluídas no contexto da Educação Ambiental, no qual faz um movimento de possibilidades entre a Inclusão Social e a importância do cuidado com o Meio Ambiente, frente a conscientização ambiental entre toda a sociedade. A gestão sustentável implica em um desenvolvimento sustentável que deve se apoiar em 3 pilares: ambiental, social e econômico. E somente teremos uma sustentabilidade ambiental quando houver uma equidade e justiça social. Para tanto seria necessário construir estilos de desenvolvimento fundada em uma nova “racionalidade produtiva”, para que a política econômica dominante se renda a criação de políticas de redução da pobreza e a programas que fortaleçam a autogestão produtiva. Em suma, buscar um equilíbrio entre a natureza e a sociedade, que sirva de base para a nova organização social que necessita ser estabelecida para a sobrevivência humana. Todos as p...

Memes como ferramenta de Ensino

  O termo Meme foi criado pelo biólogo Richard Dawkins, onde foi usado pela primeira vez em 1976, no seu livro “The Selfish Gene”, traduzindo “O Gene Egoísta”. Neste livro o termo foi utilizado para nomear uma unidade de informação cultural, uma analogia ao gene, mas atualmente Memes podem ser entendidos/representados com(o) melodias, ideias, sotaques, moda, slogans, conceitos, fragmentos de cultura e informações da atualidade ou da antiguidade. No seu livro Richard Dawkins descreve que “quando você planta um meme fértil em minha mente, você literalmente parasita meu cérebro, transformando-o num veículo para a propagação do meme, exatamente como um vírus pode parasitar o mecanismo genético de uma célula hospedeira”, assim entendemos que Meme hoje em dia pode ser entendido como o termo viral carregado de informações, e a internet nos proporcionou um meio mais fácil para que os Memes cheguem a milhares de pessoas em muito menos tempo. Então por que não utilizar o Meme em sala de aula...