Grande parte da sociedade não tem o mesmo ponto de vista sobre a preservação dos campos quando comparado com ambientes florestais, devido a diversos fatores, alguns deles como o porte da vegetação, por exemplo. Muitos pensam que uma árvore de grande porte caso extinta terá maior impacto do que uma gramínea rasteira, o que não é verdade, pois ambas representam um valor ecológico muito grande no ambiente qual estão inseridas, pois há diversos animais que podem se alimentar especificamente dessa gramínea nativa e caso ela seja extinta esses irão enfrentar diversas consequências, podendo reduzir sua população drasticamente tendo o mesmo fim da planta.
Com a fragmentação da vegetação algumas espécies acabam ficando isoladas em manchas pois não conseguem deslocar-se, desse modo, impossibilitando as trocas genéticas e os habitats vão perdendo a qualidade, os recursos ficam muito reduzidos de modo que muitas populações declinam ou se extinguem. Além disso, essa fragmentação pode causar alterações climáticas na mancha e as perturbações causadas por agrotóxicos, fertilizantes e espécies invasoras também são extremamente prejudiciais.
Os lucros que a pecuária em campos nativos oferta é superior as plantações de grãos, pois não tem custo de sementes, de agrotóxicos, de maquinários e de manejo, além de aliar uma prática produtiva e rentável a algo que não seja tão agressivo ao meio ambiente, colocando uma quantidade compatível de gado com a área disponível para não sobrecarregar o meio. Dessa forma os animais obterão alimento e produzirão proteína de qualidade, beneficiando economicamente várias famílias e reduzindo o impacto ambiental e a mudança da paisagem que outra atividade causaria.
Contribuição: PETiana Vanessa Cléia Palinski
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