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O plano trilionário para capturar CO₂ do ar e esfriar a terra




Devido à alta exploração de recursos naturais e atividades humanas, a quantidade de CO₂ no ar aumentou significativamente. Mesmo que o mundo cumpra as metas do acordo de Paris e cada país venha a limitar o aquecimento global a 1,5 °C até o ano de 2.100, as paisagens naturais irão se modificar. Por conta do excesso de CO₂ estão sendo construídos dispositivos para a captura deste gás da atmosfera.

Em uma província canadense o dispositivo irá entrar em operação e pretende remover cerca de uma tonelada de CO₂ da natureza todos os anos, há também uma usina maior sendo construída no Texas com o mesmo propósito. Pelo fato da quantidade exacerbada de dióxido de carbono acarretar mudanças climáticas buscou-se reduzir o impacto ao meio ambiente através de alternativas tecnológicas como os mecanismos e usinas que capturam este componente do ar.

Há diversas fontes poluentes, como os automóveis, chaminés de fábricas entre outras numerosas fontes pontuais. Levando em consideração as inúmeras fontes, pesquisas sugerem que vamos precisar remover 10 bilhões de toneladas de CO₂ na atmosfera até 2050, devido às emissões globais de carbono. Assim, cumprir a meta de 1,5 °C até 2050 parece ser cada vez menos provável, visto que até agora não reduzimos em nada a quantidade emitida de CO₂.

Uma opção alternativa é o reflorestamento, no que seria necessário reflorestar uma área do tamanho dos EUA, porém a remoção de CO₂ pelas árvores é limitado, pois quando morrem acabam liberando todo o carbono armazenado, além disso, nesse processo estima-se que os preços dos alimentos ficariam cinco vezes mais caros. Para que a meta do acordo de Paris seja comprida será necessário a construção de 30 mil usinas DAC (Direct air capture ou Usina de captura direta de ar), o que custaria trilhões.

Link de acesso: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-56666644

Contribuição: PETiana Vanessa Cléia Palinski

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